“Mal posso esperar, é um sonho”, diz di Grassi no primeiro E-Prix do Brasil

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“Mal posso esperar, é um sonho”, diz di Grassi no primeiro E-Prix do Brasil

A Fórmula E segue para São Paulo para a primeira corrida brasileira em suas nove temporadas de história. Os heróis locais Lucas di Grassi (Mahindra Racing) e Sergio Sette Camara (NIO 333), nascidos em São Paulo, mal conseguem esconder sua empolgação...

Lucas di Grassi Brazil Sao Paulo E Prix

“Mal posso esperar para correr em São Paulo”, diz o primeiro centurião da Fórmula E, o campeão da 3ª temporada, di Grassi, que trabalha com a mídia desde a Cidade do Cabo, promovendo a primeira viagem da série ao Brasil e seu histórico passado na Fórmula E.

“É um sonho para mim desde a primeira corrida de Fórmula E, em 2013. Foi acirrado algumas vezes e ainda não aconteceu, mas depois de 10 anos de trabalho árduo e persistência, finalmente está acontecendo na 9ª temporada e no início da GEN3 — é muito emocionante para mim correr lá. Sou de São Paulo, nasci a poucos minutos de distância e cresci lá. Vai ser incrível correr na frente dos fãs da minha casa.

ASSISTA: Não perca um minuto da 9ª temporada

“Parece que o circuito no Sambódromo será incrível e as milhares de pessoas que gostam de participar do carnaval e passar algum tempo no Brasil poderão ficar para assistir à corrida, ao Zero Summit e ao grande festival de música que acontecerá no mesmo fim de semana. Tenho certeza de que os brasileiros apaixonados encherão as arquibancadas!

Lucas di Grassi Formula E champion

“É realmente incrível ver que isso finalmente está acontecendo. O Brasil é um grande mercado para a Fórmula E e tivemos pilotos incríveis, como Felipe Massa e Bruno Senna, e já faz muito tempo que resolvemos isso. Espero que possamos fazer um bom show para o povo brasileiro.

“Eu corri aqui na Fórmula 1 e no Campeonato Mundial de Resistência. Foi uma experiência incrível em São Paulo na F1 diante dessa multidão e depois três anos com a Audi no WEC. Foi aí que comecei minha corrida na Fórmula E e estar de volta aqui neste último capítulo é ótimo - um terceiro evento do Campeonato Mundial em que corri, no Brasil.

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A principal série de corridas elétricas do mundo está indo para a cidade mais populosa das Américas, hemisfério ocidental e hemisfério sul, com 21,6 milhões de pessoas. Di Grassi acha que existe um apetite no Brasil pela transição para veículos elétricos, dado um mix de eletricidade comparativamente verde em muitos países - mas o motorista acha que mais pode ser feito em termos de ajudar os brasileiros a fazer a transição de forma mais econômica.

“Não estamos operando usinas de energia com carvão, gás ou qualquer combustível fóssil”, diz di Grassi. “A desvantagem é que os carros elétricos podem ser muito caros para o mercado brasileiro, para a renda média, então precisamos de algum tipo de incentivo para iniciar o mercado aqui por um pequeno período de tempo para que o mercado cresça, e então mais trabalho precisa ser feito comercialmente - o uso de EVs no transporte público, pois táxis e similares serão os melhores casos de uso para veículos elétricos.”

Sette Camara: “Estou esperando por uma corrida em casa desde sempre”

Sergio Sette Camara está em sua terceira temporada na Fórmula E e o piloto da NIO 333 está marcando pontos na ressurgente equipe anglo-chinesa no início da era GEN3. Como di Grassi, ele mal pode esperar para ativar o estilo na frente de seus amigos, familiares e apoio doméstico.

Estou esperando por uma corrida em casa desde sempre”, diz Sette Camara. “Eu pratico a Fórmula E há quase três anos e, quando eu estava na Fórmula 2, nunca tivemos uma corrida lá. Então, é a primeira vez que vou experimentar correr em casa em um grande campeonato. Já fiz algumas corridas de hobby lá, mas não é a mesma coisa, então será minha primeira vez. Acho que vou gostar muito de estar lá com minha família e amigos - e mal posso esperar.

“Sou de Belo Horizonte, que fica a cerca de 500 km de São Paulo. O Brasil é um país continental e enorme. As corridas se concentram em alguns centros. Quando criança, competindo, você tem que correr no campeonato regional e é aí que você chega ao nível em que eu voava para São Paulo todo mês pelo menos uma ou duas vezes para correr lá.”